quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

É urgente...

"É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer."

Eugénio de Andrade

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Amor antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda a parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade, in "Amar se Aprende Amando"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Anjo...

Se você vê estrelas demais
Lembre que um sonho não volta atrás
Chega perto e diz: "Anjo!"
Se você sente o corpo colar
Solte o seu medo bem devagar
Chega perto e diz: "Anjo!"
Bem mais perto diz: "Anjo!"
Se uma coisa louca sai do seu olhar
Fique em silêncio, deixe o amor entrar
Prá que tanta pressa de chegar?
Se eu sei o jeito e o lugar
Se eu sei o jeito e o lugar
Se você vê estrelas demais
Lembre que o sonho não volta atrás
Chega perto e diz: "Anjo!"
Se você sente o corpo colar
Solte o seu medo bem devagar
Chega perto e diz: "Anjo!"
Bem mais perto e diz: "Anjo!"
Se uma coisa louca sai do seu olhar
Fique em silêncio, deixe o amor entrar
Prá que tanta pressa de chegar?
Se eu sei o jeito e o lugar
Se eu sei o jeito e o lugar
Oh! Oh! Oh!
Anjo! Anjo! Anjo!
Oh! Oh! Anjo!!!!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dá-me um abraço


Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
...Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

Miguel Gameiro

terça-feira, 3 de maio de 2011

Moinhos de vento...



A batalha dos moinhos de vento Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trovador


À meia-noite ao luar,
Vai pelas ruas a cantar
O boémio sonhador.

E a recatada donzela,
De mansinho abre a janela
Para ouvir canções de amor.

Ai como é belo,
À luz da lua,
Ouvir-se o fado em plena rua.

Sou cantador, apaixonado,
Trinando as cordas
A cantar o fado.

Dão-se as doze badaladas,
E ao ouvir-se as guitarradas
Surge um luar que é de prata.

E a recatada donzela,
De mansinho abre a janela
Para ouvir a serenata.

Ai como é belo,
À luz da lua,
Ouvir-se o fado em plena rua.

Sou cantador, apaixonado,
Trinando as cordas
A cantar o fado.

sábado, 9 de abril de 2011

Região do Castelo



Ao jornal Região do Castelo agradecemos o tratamento que deram ao artigo...

terça-feira, 22 de março de 2011

Penela


Demos um novo rumo à nossa localização.
Agora estamos em Penela, localidade que nos recebeu de braços abertos e àqual pretendemos dar o nosso contributo para que continue a crescer e se mantenha como referência no região sul do distrito de Coimbra...
Deixamos um convite... venha conhecer as nossas instalações!

Rui Dias Fotógrafo
Rua de Coimbra,
3250-284 Penela

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011